terça-feira, 7 de setembro de 2010

QUEREM QUE A MULHER MARAVILHA EXISTA, NÃO DÁ PARA ACEITAR O MEIO TERMO?

"Uma das mentiras:


É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.

É muito simples: não podemos.

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.

Ah, quanta mentira!

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver . Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso.... "

Autor anônimo

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Manifesto por uma Niterói viva e solidária

 Niterói, 16 de abril de 2010.

             "De quem é a culpa pelas mortes ocorridas nos últimos dias em decorrência das fortes chuvas que assolaram principalmente a região metropolitana do Rio de Janeiro? Talvez a resposta seja simples. E uma delas, com certeza, será “a culpa é daqueles favelados que moram lá”, outra bem provável será que a culpa é do Prefeito, os mais imbecis vão dizer que a chuva é a única responsável pelas mortes, e também que ela provocou os arrastões em Niterói, fechou suas principais vias estrangulando o trânsito, etc. É muito fácil dar Nome aos bois, mas não podemos nos esquecer que quem dá nome aos animais somos nós seres humanos. (entre eles preferem se chamarem de Vossa excelência, meritíssimo, etc.). Então já que não posso dar nome aos bois vou apelidá-los de abutres ( que os abutres não me ouçam). Porém eu só posso culpar uma pessoa por tudo o que vem ocorrendo, não resta outro culpado senão a mim mesmo, afinal quem elege os políticos brasileiros? Os marcianos? Os iraquianos? Os argentinos? Bom, eu acho que não. É muito fácil dizer que é o povo brasileiro; só que eu também sou brasileiro; nasci aqui (e provavelmente vou morrer também). Eu, brasileiro, que muitas vezes troco meu voto (e minha dignidade) por areia, cimento, asfalto, uma bela feijoada, um pagode regado a muita cerveja, ou até mesmo um carro importado ou uma casa de luxo; afinal que mal meu voto faz, é só mais um mesmo? Para que me importar com o próximo? Para que ligar pro índio Galdino ou para o João Hélio, ou o Chico Mendes e até mesmo pra Jesus Cristo. SE EU CUSPIR NO TÚMULO DELES QUEM SE IMPORTARÁ?


De que adianta ficar indignado por uma semana ou um pouco mais e depois esquecer tudo quando surgir uma bunda nova na TV ou uma vitória da seleção brasileira na copa, ou o pior uma nova tragédia? Mas porque tragédia? As pessoas não sabem que favela é lugar de risco? Risco de morte por bala “perdida”, ou até mesmo do nome favela, afinal de contas favela agora é comunidade algumas até viraram “bairro”. O mesmo ocorreu com a lepra, lembram? Virou Hanseníase. Provavelmente as bactérias ficaram mais dóceis depois que a doença mudou de nome não é? Isso deveria significar que mudar o nome fantasia de favela para comunidade ou para bairro, deveria acabar com a criminalidade ou domesticar as encostas, mas, na prática não é isso que vemos, aliás, por que sempre falo em nós? Por que sempre dividido a culpa e nunca a solução? Por que “nós” esnobamos a verdade a todo momento? Quando vejo um mendigo na rua eu procuro ignorá-lo; se ele estiver todo sujo e mal-cheiroso, então! Com a favela não é muito diferente, ou é? Todo ano tem enchente, desabamento e morte, mas dessa vez foi diferente; choveu demais; aí colocaram a culpa em quem? Na chuva, é claro. “Foi a pior chuva da História de Niterói”. Puxa vida, é mesmo?! Quantos moradores da Zona Sul de Niterói (que não moram em favela) perderam as suas vidas sob escombros de suas moradias? Você pode até imaginar que me referi a essa região, porque quero culpar a Zona Sul (os ricos), mas na verdade continuo achando que a culpa é minha, afinal, o atual gestor da minha cidade a comanda diretamente ou indiretamente desde 1989. As pessoas que morreram no bumba pagavam IPTU, logo não são “invisíveis” ao poder público, não é?

Não posso colocar a culpa nas autoridades, elas não merecem, só merece tal coisa quem é responsável e quem gasta mais com conselhos do que com vidas humanas não o pode ser. Afinal “os grandes temem mais que a morte uma espécie de governo que os force a respeitar os homens”. Eles não sabem que o petróleo é finito (mas gerando aproximadamente 7 Bilhões de reais por ano ao estado do Rio e prefeituras em royalties)? Qual o problema? Não sabem que a cidade da música1 na nossa vizinha Rio de Janeiro, é uma afronta ao juízo, ou a cidade do samba2, ou a torre de 60 metros3 que será construída aqui mesmo em Niterói no famoso caminho Nyemeier, sem mencionar o MAC, Brasília, etc.. poderiam ter salvo várias vidas humanas? Mas, afinal, quanto vale a vida de uma criança inocente? Talvez valha 100 gramas de cocaína ou uma transa com aquela modelo famosa, ou um maço de cigarros, ou uma simples pedra de CRACK, talvez as olimpíadas de 2016 ou a copa do mundo de 2014 . Alguém se deu conta que a maior crise de dengue vivida no Rio de Janeiro foi logo após o Pan do Rio? E é por essas e outras que eu sou o culpado. Afinal se os governantes estão lá e detêm o poder, fui eu que, direta ou indiretamente, os elegi e dei a eles esse poder.

Portanto se você acha que você é o culpado passe esse manifesto adiante, e quem sabe um dia você descubra que é tão ou mais culpado do que lhe parece.

1- Cidade da Música- Custo até agora (não está concluída), 518 Milhões de reais. Ou 17.266 casas populares.
2- Cidade do Samba- Custo estimado de 102 Milhões de reais. Ou 3241 casas populares.
3- Torre panorâmica de 60 metros (ficará no caminho Nyemeier)- Custo estimado de 20 Milhões de reais. OU 666 casas populares.

E olha que o governo calcula que serão necessárias 50.000 casas populares (fora das áreas de risco é claro) para se resolver o problema dos favelados no estado.

As casas calculadas acima, assim o foram, levando-se em conta um valor estimado de R$30.000  por cada casa."

Este texto é de autoria de Jose Alex Nascimento Moreira
e postado por Robin Wood.

Piada da triste realidade das mulheres Brasileiras

"As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer um complô contra os homens, e decretaram que, a partir daquela data, não iriam fazer mais nada em casa.


Três meses depois, em outra reunião, elas decidiram contar o que tinha acontecido daquela data em diante.

Primeiro, a francesa:
"Eu quando cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido que a partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz..."
No 1º dia não vi nada.
No 2º dia não vi nada.
No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando um ovo...e ele está pensando em abrir um a rotisserrie!!!

Aí a americana contou:
"Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade. Não lavo mais uma peça de roupa. Nem uma cueca..."
No 1º dia não vi nada.
No 2º dia também não vi nada.
No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas... ele já tem um sócio pra abrir uma lavanderia!!!

Aí foi a vez da brasileira, Raimundinha, nordestina, ali, do Ceará:
"Chegando em casa já fui logo gritando forte, não faço mais porra nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo...."
No 1º dia não vi nada.
No 2º dia não vi nada.
No 3º dia continuei não vendo nada
No 4º dia fui voltando a enxergar, o olho já foi desinchando, e já dava pra ver o vulto dos meninos..."

Escrito por alguém insatisfeito.